O Programa Alimentar Mundial (PAM) vai treinar agentes comunitários de saúde angolanos em matéria de desnutrição (fome), para o rastreio de cerca de 1,1 milhões de crianças em 2021, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU), assumindo que vai, assim, fazer o que deveria ser feito pelo Governo.
De acordo com um comunicado, o PAM e o Governo de Angola (há 45 anos é do MPLA) lançaram um projecto nutricional para apoiar as autoridades da província de Luanda, capital angolana, no tratamento e prevenção da desnutrição aguda em crianças.
O projecto vai apoiar comunidades vulneráveis afectadas adversamente pelas consequências sociais e económicas da pandemia Covid-19 e, não diz a ONU nem o MPLA mas dizemos nós, e da monumental incompetência e roubalheira dos que nos governam já desde o tempo em que Kurt Waldheim era secretário-geral na ONU.
Além da formação dos agentes, o PAM vai fornecer suplementos alimentares nutritivos, que serão distribuídos pelas autoridades provinciais (se entretanto não forem roubados) a cerca de 37.000 crianças menores de 5 anos.
O documento refere ainda que a organização da ONU vai de igual modo apoiar o Governo nos treinamentos para melhorar as habilidades das famílias e cuidadores em boas práticas de alimentação infantil (cujo pilar principal é, diga-se, fornecer comida), incluindo o aleitamento materno e a alimentação complementar, boas práticas de higiene, saúde, nutrição e medidas de protecção contra a Covid-19.
O projecto, decalcado de um qualquer país sério e que, por isso, não vai resultar no reino do MPLA, faz parte da resposta nacional à Covid-19, é financiado através do Acordo de Prestação de Assistência Técnica, assinado entre o PAM e o Governo de Angola, com o apoio ainda do Banco Mundial.
O acordo também cobre as áreas de alimentação escolar e avaliação e mapeamento de vulnerabilidade para apoiar avaliações abrangentes e confiáveis de segurança alimentar e nutrição no país.
A chefe do departamento de Saúde Pública do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Catarina Oatanha, citada no comunicado, referiu que o projecto vem ajudar “a fortalecer as capacidades nacionais para uma resposta rápida e adequada à desnutrição aguda e a garantir que as crianças em comunidades vulneráveis possam aprender e crescer”.
Por sua vez, a chefe do escritório do PAM em Angola, Michele Mussoni, igualmente citada na nota, sublinhou que a desnutrição aguda afecta todos os grupos da população, mas especialmente as crianças pequenas, dado que a nutrição adequada é crítica para o seu crescimento e desenvolvimento.
“A pandemia interrompeu gravemente os meios de subsistência das populações vulneráveis em áreas urbanas, onde o trabalho informal é a principal fonte de renda para muitos, e esperamos que este projecto ajude a melhorar a sua segurança alimentar e nutricional, aumentando a sua resiliência”, referiu.
As Nações Unidas estimam que, em 2021, 235 milhões de pessoas em todo o mundo irão necessitar de assistência humanitária, mais 40% do que em 2020. Um aumento que se deve quase na totalidade à pandemia da Covid-19 e que (com)prova que a roubalheira é generalizada, sendo que – como em Angola há 45 anos – os governos trabalham para os poucos que têm milhões e estão-se nas tintas para os milhões que têm pouco ou… nada.
A ONU apresentou o Global Humanitarian Overview, que estima serem necessários 35 mil milhões de dólares para conseguir atender às necessidades humanitárias de 160 milhões de pessoas, em 56 países.
Elaborado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), este documento constitui o maior apelo humanitário do mundo para combater a fome, as doenças, a violência de género e a crise económica. Uma espécie de estratégia para pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países (supostamente) pobres.
O relatório alerta que em 2020, a pobreza extrema aumentou pela primeira vez desde 1998, sendo que a recessão económica mundial está a ameaçar o desenvolvimento socioeconómico em todas as regiões do mundo.
No final de 2021, até 150 milhões de pessoas poderão cair na pobreza extrema devido à Covid-19, elevando o número de pessoas extremamente pobres para 736 milhões, ou seja, 9,4% da população mundial. Este número compara com os 586 milhões que se encontravam nesta situação antes da pandemia.
Também o desemprego está a aumentar dramaticamente em todo o mundo. O relatório estima que se perderam 495 milhões de empregos no segundo trimestre de 2020. Por outro lado, o encerramento de escolas afectou 9 em cada dez alunos em todo o mundo, ou seja, 1.600 milhões de crianças e jovens. Já a nível económico, a pandemia poderá gerar uma perda de rendimento que ascende aos 10 biliões de dólares.
Na sua intervenção durante o lançamento deste relatório, o secretário-geral da ONU, António Guterres (um velho amigo do MPLA a quem pediu ajuda para chegar ao cargo), apelou para que sejam mobilizados os recursos e que haja solidariedade para com as pessoas que mais necessitam.
O relatório evidencia ainda que no final do ano passado, havia pelo menos 51 milhões de pessoas deslocadas internamente em todo o mundo, quase 46 milhões das quais como resultado de conflitos violentos e mais de 5 milhões como resultado de desastre naturais. De acordo com o OCHA, este é o maior número de deslocados internamente alguma vez registado.
Por outro lado, o número de refugiados mais do que duplicou de 10 milhões em 2010 para mais de 20 milhões em 2019, com os países em desenvolvimento a receberem 85 por cento de todos os refugiados.
O Antonio Guterres e como o Durao Barroso , ele faz se surdo e cego, ele descendentes portugueses que assinaram os Acordos entre os ancestrais cabindas e governo portugues, ,como Portugal e que instalou o mpla no poder que hoje todos eles teem proveito dos ROUBOS da CORRUPCAO em angola.
Guterres poe a questao de CABINDA na mesa, deixe de interfugios com programs da fome que ja existe ,o africano nao morre de comes UNU e fabricacao ocidental para seus interesses